Alexey Karetnikov foi testador de software da empresa e já foi deportado para a Rússia, depois de admitir que estava nos EUA em situação irregular.
A 12 ª pessoa detida nos Estados Unidos por, supostamente, ser um espião russo, foi funcionário da Microsoft durante nove meses, confirmou a companhia, nesta quarta-feira (14/7).
Alexey Karetnikov foi deportado para a Rússia, ontem, depois de admitir a um juiz de imigração que foi para os Estados Unidos em situação irregular, informou o jornal The Washington Post, citando um agente federal, como fonte anônima.
A Microsoft, em seguida, emitiu em uma breve declaração que realmente existiu o vínculo empregatício com Karetnikov, que trabalhou no departamento de testes de softwares.
Um agente policial declarou ao jornal que os russos estavam nos primeiros estágios de sua missão e que havia indícios suficientes para acusar Karetnikov de crime.
Um perfil no Facebook para uma pessoa chamada Alexey Karetnikov informa que se formou em 2009, na universidade St. Petersburg State Polytechnic, é casado, e funcionário da Microsoft. O trabalho anterior foi como desenvolvedor sênior em uma empresa chamada Neobit.
Até o momento, não foi comprovado que Karetnikov mantinham alguma ligação com os outros dez russos acusados de atuar como agentes não registrados, e que, na semana passada, se confessaram culpados, em uma Corte de Nova Iorque, por várias ações, inclusive de se comunicar secretamente com a Rússia e facilitar transferências de dinheiro. Em seguida, todos foram expulsos do país.
Recentemente, em Viena, os Estados Unidos e a Rússia concordaram em realizar uma troca de espiões. Dez agentes foram entregues à Rússia e em troca outras quatro pessoas foram entregues ao governo norte-americano, pondo fim a um caso altamente divulgado.
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