A Google registou lucros de 1,840 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros ao câmbio actual) no segundo trimestre deste ano, mas acções caíram 4,5 por cento.
A Google viu as suas acções caírem 4,5 por cento entre Abril e Junho deste ano, mas mesmo assim conseguiu fechar o segundo trimestre com um lucro líquido de 1,4 mil milhões de euros, 24 por cento mais que em igual período do ano passado. Cada acção situa-se agora nos 5,71 dólares (4,4 euros).
A sua facturação subiu também 24 por cento, para os 6,820 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros).
Apesar dos dados favoráveis, o lucro das acções foi ligeiramente inferior ao esperado pelos analistas - 6,45 dólares (20 por cento mais que em 2009), em vez dos 6,52 dólares previstos.
“A Google teve um segundo trimestre forte”, diz Eric Schmidt, director-geral da Google Inc., na edição de hoje do jornal espanhol El País.
Segundo o director, “Mais e mais marcas tradicionais têm aderido à publicidade online”, o que contribui ainda mais para os resultados. Schmidt adianta ainda que a empresa pretende continuar a investir nas áreas mais estratégicas.
Durante o segundo trimestre do ano, a Google aumentou os gastos em aquisições de pessoal, empregando mais 1200 pessoas para se lançar em novos mercados. A compra da empresa de publicidade móvel AbMob, veio também contribuir para o aumento.
Contratações na área da engenharia, vendas, telefónica e aplicações foram as principais apostas. A empresa emprega agora um total de 21805 pessoas.
As despesas aumentaram 22 por cento no período em causa, um gasto mais acentuado relativamente ao primeiro trimestre, onde foram de apenas 18 por cento.
A Google analisou também o comportamento dos “clicks” em anúncios através do seu site, recorrendo a um identificador que avalia os investimentos em publicidade na Web. Neste domínio, a empresa registou melhorias de quatro por cento em relação ao mesmo período do ano anterior e manteve-se estável quando comparado com o primeiro trimestre deste ano, mantendo-se nos dois por cento.
O mercado chinês
Quanto aos seus negócios na China, os representantes da Google dizem que se trata de “um rendimento digno” mas que tais valores não são significativos para os ganhos totais da empresa.
Depois de negociações, a China autorizou finalmente, no Domingo passado, a renovação da licença de operação da Google naquele que é o maior mercado internauta no mundo.
A licença tinha acabado em Junho e da parte do governo chinês parecia não haver interesse na renovação, visto que já por algumas vezes censurara os resultados do motor de busca. A Google na China tinha também sido alvo de ataques cibernéticos.
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