Ex-CEO, hoje presidente do conselho de administração da gigante de buscas, assume ter errado ao desconsiderar a rede social como ameaça.
"Eu errei", assumiu Eric Schmidt, presidente do conselho de administração do Google, em entrevista na conferência D9, organizada pelo blog All Things Digital, do Wall Street Journal, nessa terça-feira, 31/5, ao mencionar o fato de ter menosprezado o crescimento do Facebook. Os investidores se queixam de que a Google não está se movendo com velocidade suficiente para combater o rápido crescimento das redes sociais.
Schmidt reconheceu não ter se esforçado o bastante para enfrentar a crescente ameaça do maior site de redes sociais do mundo, durante os anos em que foi presidente-executivo da companhia. "Escrevi memorandos falando sobre esse problema em termos gerais. Sabia que precisava fazer alguma coisa, mas não consegui", disse. "No mundo on-line que você precisa saber que você está lidando", completou.
Durante a entrevista de 90 minutos, Schmidt discutiu o cenário cada vez mais competitivo do mercado, abordou temas espinhosos como as crescentes pressões regulatórias as acusações de desrespeito à privacidade dos usuários e os recentes lançamentos da companhia, o Google Offers e o recém lançado Google Wallet.
O Google Offers, sistema de cupons de desconto do Google, já está em fase de testes nos Estados Unidos. A partir de hoje chega a outras cidades americanas, além de Portland. Estará acessível em Oregon, San Francisco e Nova York. A intenção do Google é a de que se torne um forte concorrente para o popular site de compras coletivas Groupon e também ao Facebook Deals, que passou por ajustes recentes.
O Google Offers é integrado a todos os outros serviços da Google. Por exemplo: os "cupons de desconto" podem ser armazenados no Google Wallet para serem utilizados na próxima transação. Empresas usuárias do Google Places podem ainda promover ofertas, como recompensas em troca de "Check-ins", como resultado de buscas no Google ou por proximidade (se o usuário passar perto de um restaurante poderá receber um alerta no celular de que o prato do dia está com 10% de desconto).
Não opinião do ex-CEO, são projetos como esses, do Google Offers e do Google Wallet, que explicam porque a empresa tem superado a batalha contra a estagnação. O Android e a entrada da empresa no negócio de publicidade de display também foram citados como movimentos importantes da companhia.
Segundo Schmidt, Google, Facebook, Apple e Amazon formam hoje a Gang of Four", empresas de tecnologia focadas em negócios online que crescem de forma acelerada. "São empresas que querem ser as plataformas para as outras empresas", afirmou. A Google enfrenta crescente pressão para competir, mas também para ser parceira das outras três gigantes. Por exemplo: recentemente, renovou o seu relacionamento com a Apple para uso dos seus mapas e serviços de busca, embora desenvolva o Android como alternativa ao sistema operacional IOS para telefones e tablets.
"Eu errei", assumiu Eric Schmidt, presidente do conselho de administração do Google, em entrevista na conferência D9, organizada pelo blog All Things Digital, do Wall Street Journal, nessa terça-feira, 31/5, ao mencionar o fato de ter menosprezado o crescimento do Facebook. Os investidores se queixam de que a Google não está se movendo com velocidade suficiente para combater o rápido crescimento das redes sociais.
Schmidt reconheceu não ter se esforçado o bastante para enfrentar a crescente ameaça do maior site de redes sociais do mundo, durante os anos em que foi presidente-executivo da companhia. "Escrevi memorandos falando sobre esse problema em termos gerais. Sabia que precisava fazer alguma coisa, mas não consegui", disse. "No mundo on-line que você precisa saber que você está lidando", completou.
Durante a entrevista de 90 minutos, Schmidt discutiu o cenário cada vez mais competitivo do mercado, abordou temas espinhosos como as crescentes pressões regulatórias as acusações de desrespeito à privacidade dos usuários e os recentes lançamentos da companhia, o Google Offers e o recém lançado Google Wallet.
O Google Offers, sistema de cupons de desconto do Google, já está em fase de testes nos Estados Unidos. A partir de hoje chega a outras cidades americanas, além de Portland. Estará acessível em Oregon, San Francisco e Nova York. A intenção do Google é a de que se torne um forte concorrente para o popular site de compras coletivas Groupon e também ao Facebook Deals, que passou por ajustes recentes.
O Google Offers é integrado a todos os outros serviços da Google. Por exemplo: os "cupons de desconto" podem ser armazenados no Google Wallet para serem utilizados na próxima transação. Empresas usuárias do Google Places podem ainda promover ofertas, como recompensas em troca de "Check-ins", como resultado de buscas no Google ou por proximidade (se o usuário passar perto de um restaurante poderá receber um alerta no celular de que o prato do dia está com 10% de desconto).
Não opinião do ex-CEO, são projetos como esses, do Google Offers e do Google Wallet, que explicam porque a empresa tem superado a batalha contra a estagnação. O Android e a entrada da empresa no negócio de publicidade de display também foram citados como movimentos importantes da companhia.
Segundo Schmidt, Google, Facebook, Apple e Amazon formam hoje a Gang of Four", empresas de tecnologia focadas em negócios online que crescem de forma acelerada. "São empresas que querem ser as plataformas para as outras empresas", afirmou. A Google enfrenta crescente pressão para competir, mas também para ser parceira das outras três gigantes. Por exemplo: recentemente, renovou o seu relacionamento com a Apple para uso dos seus mapas e serviços de busca, embora desenvolva o Android como alternativa ao sistema operacional IOS para telefones e tablets.
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