Credit Suisse, Goldman Sachs e o Royal Bank of Scotland receberam 80 mil milhões de dólares da Reserva Federal norte-americana entre Março e Dezembro de 2008.
A operação foi realizada nos meses de maior stress nos mercados financeiros internacionais e foi ocultada ao Congresso norte-americano, aos accionistas dos bancos em causa, e à opinião pública, revela a Bloomberg.
Com taxas de juro de 0.01%, quando o valor de referência à data se situava nos 0.5%, um economista norte-americano contactado pela Bloomberg questiona a legitimidade dos empréstimos secretos. «Com taxas tão reduzidas, não estamos a falar de resgate algum, mas de uma manobra para gerar lucros», afirma Michael Greenberger, da Universidade do Maryland.
Fontes da banca defendem a decisão do banco central liderado por Ben Bernanke e contrapõem que os empréstimos de curta duração eram necessários para estabilizar o sector financeiro internacional.
A informação consta de um volumoso pacote de documentos revelados pela justiça norte-americana, depois da recusa de uma providência cautelar de uma associação que representa a banca, no âmbito de um processo apresentado pela Bloomberg contra a Reserva Federal pela omissão de dados sobre o empréstimo de fundos públicos.
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