A economia da China enfrenta riscos de desaceleração em 2012, na medida em que o enfraquecimento da demanda externa reduz o crescimento do setor de exportação do país, afirmou o ministro das Finanças da China, Xie Xuren, em comentários publicados nesta quarta-feira.
Ele disse também que as pressões inflacionárias na China continuam fortes, com os mercados internacionais inundados com dinheiro, o que ajudou a elevar os preços globais de commodities.
"Há algumas pressões para o crescimento da economia. Com a demanda externa caindo claramente, os exportadores chineses estão enfrentando crescentes dificuldades", escreveu Xie em um artigo publicado na revista mensal do Partido Comunista, "Seeking Truth".
A economia da China, que cresceu no ritmo mais lento em dois anos e meio no último trimestre, aparenta estar caminhando para uma desaceleração ainda mais forte nos próximos meses, apesar de uma pesquisa oficial de gerente de compras mostrar uma pequena alta na produção industrial em janeiro.
Xie também enfatizou o importante papel da política fiscal em manter a China estável e com crescimento relativamente rápido da economia, e disse que Pequim continuará implementando uma política fiscal pró-ativa neste ano.
É esperado que o deficit fiscal da China e o nível de endividamento do governo, que continuam em uma zona segura e confortável, deem muito espaço para o governo manter sua política fiscal pró-ativa, acrescentou Xie.
Ele afirmou ainda que o seu ministério concederá mais apoio fiscal às empresas de pequeno e médio porte, além de aumentar os esforços para cortar impostos em alguns setores selecionados, a fim de reestruturar a economia para depender menos de exportações e mais do consumo doméstico.
"Vamos melhorar as políticas de corte de impostos em algumas áreas para promover o desenvolvimento das empresas e impulsionar o consumo das famílias", prometeu.
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