A nova política permitirá que o gigante de buscas relacione todas as informações que os usuários fornecem a diferentes serviços da empresa.
O novo termo de serviço já está disponível para consulta e explica quais informações o Google coletará junto aos perfis de seus usuários e como os dados serão usados. Um dos objetivos da companhia é adequar, de forma mais eficiente, os anúncios exibidos ao gosto e necessidade dos usuários. Um exemplo: se uma pessoa assiste no YouTube ao clipe de uma banda que irá se apresentar em sua cidade, ela provavelmente vai se deparar com o anúncio da venda de ingressos para a presentação em uma página de outro serviço, como o Gmail.
Usuários não terão a opção de proibir o Google de fazer o cruzamento de informações. Analistas ouvidos pelo jornal americano The Washington Post acreditam que a nova política pode perturbar usuários que não esperam que suas informações sejam compartilhadas entre os sites. Eles apostam ainda que a mudança chamará a atenção dos órgãos reguladores americanos para as práticas de concorrência e políticas de privacidade da empresa. O Google concordou, em outobro de2011, aser submetido a auditorias relacionadas à privacidade dos usuários pelos próximos vinte anos.
Para escapar das críticas, a companhia já deu exemplos de como as pessoas poderiam se beneficiar da novidade. Munida de informações do usuários, a ferramenta de buscas, por exemplo, poderá saber se a hipotética pesquisa pela palavra "jaguar" será mais eficiente se retornar resultados relacionados ao mamífero ou ao carro de luxo.
Os serviços combinados também poderão alertar o usuário de que ele provavelmente chegará atrasado a uma reunião. Para isso, seriam cruzadas informações sobre a localização do usuário, compromissos agendados e condições de trânsito, todas provenientes de serviços da companhia.
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