domingo, 22 de abril de 2012

Dia da Terra

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Hoje é o Dia da Terra, quando vários eventos pelo mundo são organizados para nos conscientizarmos sobre o meio-ambiente do nosso planeta.

Um derramamento de óleo de 1969 em Santa Barbara, CA, EUA, inspirou o senador estadunidense Gaylord Nelson a criar o Dia da Terra para ser comemorado em 22 de abril de 1970. Naquele dia 22 milhões de pessoas aderiram na primeira celebração e a cada ano mais e mais pessoas o comemoram. Hoje estima-se mais de 500 milhões de pessoas em 175 países se envolvam nas campanhas de conscientização. No dia da Terra nós aqui do HypeScience gostaríamos paradoxalmente de dar ênfase no mar. Afinal somos um planeta azul. Temos dados sólidos de que nossos oceanos estão enfrentando mudanças que, sem a influência humana, poderiam levar milhões de anos para ocorrer: A acidificação de nossos oceanos em 300 milhões de anos nunca esteve tão acelerada. Com isso vamos perder organismos importantes que não conseguirão se adaptar tão rápido quanto a mudança do pH das águas e isto pode causar efeitos desastrosos em todo o ecossistema. A acidificação é causada pelas nossa poluição, pois os oceanos absorvem parte do dióxido de carbono que jogamos na atmosfera. A sobrepesca e está transformando nossos oceanos em um mar de peixinhos. Para cada tonelada de animais capturados para consumo humano com pesca industrial de arrasto 900kg são jogados novamente mortos no oceano. Portanto lembre-se que para você poder comprar um quilo de linguado na peixaria outros 9kg de animais foram desnecessarimanete mortos. O shark finning que está acabando com os maiores e mais antigos predadores dos oceanos, os tubarões, por causa da moda chinesa de fazer sopa exclusivamente de suas barbatanas. O animal é capturado, suas barbatanas são removidas enquanto ainda está vivo e ele é jogado para definhar no fundo do mar sem a capacidade de nadar. A imensa quantidade de lixo nos mares que envenena e mata incontáveis animais todos os dias. Nossos mares também sofrem outras ameaças humanas e dificilmente conseguiremos matar completamente os oceanos que nos deram a vida, mas causaremos muitos estragos. Antes de aniquilarmos ao planeta e a nós mesmos como conseqüência de nossos hábitos insustentáveis devemos descobrir maneiras de coexistir ao invés de destruir.

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