Secretário confirma edital para setembro. 250 vagas e até R$4.229 iniciais

A necessidade da contratação de novos servidores para o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ligado à Secretaria Estadual do Ambiente, vai além do déficit de pessoal e da importância de reforçar o quadro. O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, disse que é preciso que haja pessoas suficientes para defender o meio ambiente. “Hoje está claro que, para defender o meio ambiente, é preciso ter fundamento, força política e gente, que vai para fiscalizar bem, licenciar bem, cuidar bem dos parques, organizar coleta seletiva, cuidar dos nossos laboratórios. E, para isso, precisamos fazer bons concursos”, explicou.

Ele confirmou que, inicialmente, serão 250 vagas, para os níveis médio, médio/técnico e superior, e a seleção já está aprovada pelo governador Sérgio Cabral e pela Secretaria de Planejamento. Porém, esse número ainda pode mudar, já que poderão haver mais 30 ou 40 vagas para a área de fiscalização. Os cargos ainda não foram definidos, mas é provável que haja oportunidades para carreiras que fazem parte do quadro de pessoal do Inea, como técnico administrativo (médio), técnico ambiental (médio/técnico), analistas ambientais, engenheiros, biólogos e químicos, entre outros (superior). Os salários iniciais variam de R$1.759 a R$4.229.

De acordo com Minc, o edital deverá sair em setembro, no máximo, em outubro, já que o Inea pretende contar com os aprovados já em janeiro do ano que vem e ainda deverá utilizar o cadastro de reserva. O secretário também destacou a relevância da Rio+20, evento que o Rio de Janeiro recebeu em junho, e acredita que a conferência implicará em um crescimento da consciência ambiental. “Muita gente participou. Houve um pouco de frustração por conta do documento final, mas teve muita discussão e compromisso. Estou otimista em relação ao produto dessa mobilização e dessa consciência”, disse.

Além disso, ele pontuou projetos para os próximos eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Conseguimos colocar energia solar em todos os estádios. E ainda vamos ampliar as ciclovias, os trens e a conexão entre os meios de transporte, porque diminuem o ruído, a emissão de CO2 e reduzem os engarrafamentos”, concluiu.