quinta-feira, 24 de maio de 2012

COL quer agilizar comunicação com Fifa

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O novo integrante do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 (COL), o secretário executivo do ministro do Esporte Luis Fernandes, afirmou nesta quinta-feira que pretende ser um interlocutor entre a Fifa e o governo na preparação do Brasil para o evento e rechaçou a imagem de interventor nomeado pela presidente Dilma Rousseff para atuar no COL.

"Meu papel é de facilitar a integração dos atores. Isso é o principal.Vamos ter um ganho de eficiência da execução e na qualidade do planejamento. Isso é feito agora em conjunto. O objetivo de todos é o mesmo: a realização de uma excelente Copa do Mundo", disse ele a jornalistas.

Recentemente, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, declarou que Fernandes seria uma espécie de carteiro para a entidade poder acompanhar mais de perto o ritmo de obras no Brasil.

"Carteiro é uma função muito nobre e não me sinto diminuído por isso. O evento é complexo e boa parte da solução de desafios depende do poder público", afirmou. "Se a presença do poder público no comitê organizador local agilizar a comunicação entre os entes da parceria do evento isso é muito positivo. Ter uma representação no COL que pode encaminhar imediatamente uma solução é melhor que o COL reportar a Zurique e depois Zurique reportar ao governo brasileiro para superar os desafios", acrescentou ele.

Fernandes foi indicado para o cargo no início de maio durante uma visita do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e membros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do COL à sede da Fifa, na Suíça.

A indicação dele foi interpretada inicialmente como uma intervenção do governo no órgão, que era até pouco tempo comandado pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira.

O novo presidente da CBF, José Maria Marin, é o atual presidente do COL e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, também passou a integrar o COL por ser o representante do Brasil na Fifa por indicação da Conmebol. Os ex-jogadores Bebeto e Ronaldo completam o conselho do COL.

"Não sou xerife, interventor. Queria desconstruir essa imagem e isso não corresponde à decisão tomada de se ter uma maior integração entre todos envolvidos na Copa", destacou.

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