domingo, 8 de julho de 2012

O que é RFID?

sistema-RFID

Para além de sua imaginação, em breve, isso será possível no mundo real. RFID a tecnologia que viabilizará essa conveniência para o cliente está chegando a uma velocidade surpreendente. Na sigla em inglês, como é conhecido mundialmente, chama-se RFID (Radio Frequency Identification), e pode ser entendido em português como sistema de identificação por radiofrequência.

Atualmente, o que supre parcialmente o papel do RFID é o código de barras, impresso em quase tudo o que consumimos em nosso dia a dia. No supermercado, na loja ou na farmácia, por exemplo, o caixa, por vezes diante da nossa impaciência, passa o leitor óptico (scanner) item por item para ler o código de barras.

RFID automatiza processos em supermercados Na década de 1990, apogeu do “revólver” da remarcação, que disparava etiqueta para tudo quando era lado em lojas e supermercados, o caixa conferia preço por preço e digitava na registradora. Pois nessa mesma época, era introduzido o código de barras no País, uma verdadeira revolução na administração do varejo.

Revolução na modernidade

Afinal, por que essa viagem no tempo para falar de uma nova tecnologia? Porque o RFID será uma nova revolução cotidiana igualmente aqui, como sucede em diversos países.

Também conhecido como etiqueta eletrônica inteligente, os números do mercado de RFID no mundo são cada vez mais crescentes. Segundo a , a receita global dessa tecnologia, incluindo todos os tipos de aplicações, movimentará US$6 bilhões este ano. O relatório da empresa de pesquisas afetou o mercado do RFID e que este só retomou o crescimento no fim de 2009, quando a indústria como um todo voltou a vender.

O uso da radiofrequência vem crescendo, principalmente no rastreamento de bens e sistemas de localização em tempo real. Segmentos com a moda e calçados, saude, governo, eventos, transporte e logística, entre outros ramos de atividade, estão adotando o RFID.

O preço das etiquetas, dos leitores de tags, do middleware, o custo de desenvolvimento e integração vm caindo sensivelmente no Brasil e no mundo nos últimos anos. Há cerca de dois anos, o modelo mais simples de uma tag RFID custava em terno R$ 1,70. Hoje, custa em torno de R$ 0,55. O custo do hardware também vem decrescendo, e se fala numa redução de 40% no valor do produto nos últimos anos.

Custo no Brasil é alto

“Os preços caíram drasticamente e podem cair ainda mais, dependendo dos volumes de etiquetas inteligentes (tags) que se pretende utilizar”, salienta Gilberto de Paula Souza, diretor de Arquiteturas Técnicas da Motorola Solutions do Brasil. Ele considera possível adquirir etiquetas com preços de até R$ 0,09. É claro que esse valor ainda é inviável para itens de baixo valor agregado, mas em itens de maior valor, como caixas e pallets, é totalmente aplicável, sem gerar custos significativos. “Se analisamos a redução nos últimos 2 a 4 anos, veremos que nos leitores de tags, por exemplo, a redução foi da ordem de 2005, em media, e nas etiquetas, mais de 7005”, analisa.

Mais enfático, Pedro Goyn, diretor-geral da , defende os preços e pondera que: “não podemos afirmar que RFID é uma tecnologia cara, pois o principio da análise do preço não deve ser focalizado somente no custo na implementação, mas os benefícios da rentabilidade e controle proporcionados pela implantação de uma solução de rastreabilidade”. E prosseguindo no raciocínio, Goyn afirma ter havido, nos últimos anos, uma redução ainda não totalmente mensurada de aproximadamente 2005 no valor do tag passivo.

“Mauricio Nozaki, diretor de engenharia RFID da Oxxcold, ressalta que o custo de um projeto de radiofrequência caiu pela metade em relação há quatro anos.” Sem contar que atualmente o mercado dispõe de soluções, equipamentos robustos, ótimo nível de integração e serviços de excelência para oferecer aos clientes que planejam implementar o RFID”, lembra.

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