sábado, 14 de julho de 2012

Proposta para professores universitários tem impacto de R$ 3,9 bilhões no Orçamento do Federal

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Ontem o governo apresentou uma proposta de reestruturação de carreira aos professores universitários que estão em greve nas universidades federais. Esse aumento de salários terá impacto de, pelo menos, R$ 3,9 bilhões no Orçamento Federal. Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, disse que esse valor será subdividido em três anos: 40% será gasto este ano, o que equivale a R$ 1,56 bilhão. Para 2013 e 2014 serão pagos os outros 60%, o que significa um gasto de R$ 1,17 bilhão ao ano. Mesmo depois de apresentada a proposta, a reunião dos professores com Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, continuou. Segundo a ministra a proposta foi bem recebida pela categoria que vai discutir os valores com todos os grevistas em assembleia. Se aceitarem a proposta, o movimento deve encerrar a greve que começou, em alguns lugares, ainda no dia 17 de maio. O reajuste varia entre 24,4% e 45,1% para a categoria de doutor. Os professores que chegam ao topo da carreira recebem R$ 11,7 mil atualmente, mas com a nova proposta o salário pode chegar a R$ 17,1 mil. Para a categoria de mestres, o aumento chega a 27%.

Governo pretende valorizar mais os professores doutores

Segundo a ministra, essa proposta tem dois objetivos. O primeiro deles é construir uma universidade por excelência, estimulando a dedicação exclusiva e a progressão salarial aos professores. Os professores com dedicação exclusiva chegam a 80%. respectivamente. O outro objetivo é estimular a titulação, pois a proposta do governo é valorizar os doutores que apresentam uma titulação maior. A paralisação chegou a 56 das 59 universidades federais e também em 34 institutos de educação tecnológica pertencentes aos governo federal.

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