terça-feira, 5 de junho de 2012

Mercados desfavoráveis a IPOs


Mercados desfavoráveis a IPOs


Empresas que esperam lançar ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) no futuro próximo estão sendo contidas por incerteza nos mercados, disse o presidente-executivo do grupo russo de telefonia celular MegaFon , sinalizando que a amplamente aguardada oferta da empresa pode ainda demorar para ser realizada.


A segunda maior operadora de telefonia celular da Rússia planeja listar até 20 por cento de seu capital na bolsa de valores de Londres, num acordo que, de acordo com expectativas do mercado, levantará 4 bilhões de dólares durante o segundo semestre de 2012.


"Um IPO é um processo que pode ocorrer quando há fatores externos (positivos) e desejo interno. Hoje, como se pode ver, não há IPOs no mundo", disse o presidente-executivo da MegaFon, Ivan Tavrin, a jornalistas num fórum de tecnologia nesta terça-feira.


Ele disse não poder especular sobre se os mercados melhorarão a tempo de uma oferta pública inicial ainda neste ano.


Um atraso adicionaria a MegaFon a uma longa lista de empresas que atrasaram ofertas de ações até que as condições de mercado melhorem.


IPOs de empresas como a russa O1 Properties, o grupo organizador de corridas Fórmula Um e o joalheiro de luxo Graff Diamonds foram colocados em espera nos últimos meses.


Tavrin disse no mês passado que a MegaFon poderia emitir Eurobônus para refinanciar sua dívida, adicionando que a data de realização dessa transação dependerá de quando acontecer o IPO -neste ano ou em 2013.


Fontes disseram que a MegaFon, que é controlada pelo homem mais rico da Rússia, Alisher Usmanov, escolheu o Goldman Sachs e o Morgan Stanley para liderar o IPO. Outros bancos também serão envolvidos, incluindo o russo Sberbank.

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