quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fiscal de rendas-RJ: R$12.384 para qualquer curso superior

Quem deseja conquistar estabilidade empregatícia, status e boa remuneração já deve ir se preparando para o próximo concurso da Secretaria de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), previsto para ocorrer no segundo semestre. Serão oferecidas 100 vagas de fiscal de rendas da 3ª categoria, que exige formação superior em qualquer área e proporciona remuneração de R$12.384,22, para carga de trabalho de 40 horas semanais. Os dirigentes da pasta estão se reunindo para dar início aos preparativos e escolher a banca examinadora que irá organizar a seleção, a fim de publicar, em breve, o edital. De acordo com a Assessoria de Comunicação ainda não há uma data prevista para que isso ocorra, mas os trabalhos foram intensificados para que o concurso aconteça rapidamente.


O programa da seleção anterior, realizada em 2010, pela Fundação Getúlio Vargas, será mantido, disse o secretário da Sefaz-RJ, Renato Villela. Na época, os candidatos foram avaliados por meio de 200 questões objetivas, propostas em datas diferentes. As 100 primeiras foram sobre conteúdos de Língua Portuguesa (18), Matemática Financeira e Estatística (18), Economia e Finanças Públicas (16), Administração e Informática (26) e Direitos Constitucional, Civil e Administrativo (22). As outras 100 perguntas abrangeram Direitos Empresarial/Comercial (20), Tributário (20), Legislação Tributária e demais normas atinentes à fiscalização (40), Contabilidade Geral e de Custos e Auditoria (20).


Dicas de preparação


O professor especialista em Direito Tributário Irapuã Beltrão, da Academia do Concurso, orienta que é preciso estudar todo o cronograma e dar ênfase ao Código Tributário. "A maior parte do conteúdo para a Sefaz-RJ é de Direito Tributário, e esse volume de informações dificulta o candidato administrar os estudos." De acordo com Beltrão, é preciso organizar o tempo para conseguir estudar todo o programa. "Tudo é cobrado na prova, ou seja, nada fica de fora. O candidato deve tentar gabaritar a prova de Direito Tributário, ou errar o mínimo de questões possível", afirma.


Ele disse que as perguntas mais frequentes estão relacionadas às regras do ICMS, da Constituição e do Código Tributário (Crédito Tributário), e que muitos se preocupam somente com o estudo da literalidade, esquecendo-se de acompanhar o que os tribunais apresentam nas interpretações, ou seja, na prática. Se a seleção for novamente organizada pela FGV, o professor dá uma dica do estilo da banca. "Começamos a acompanhar a FGV desde o primeiro concurso para fiscal, e nas provas ela não quer respostas literárias, para não dizer cópia, do que está escrito na Constituição. Ela constroi questões mais interpretativas do Direito", frisa.


Ele diz que a internet é indispensavel para complemento de estudos, principalmente na parte de conceito e jurisprudência. "Todo o acesso aos tribunais é feito online. É importante aproveitar outras ferramentas, como o site da FOLHA DIRIGIDA, que traz materiais bons para estudo e ajudam o candidato a se preparar melhor", finaliza Beltrão.

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