Uma equipa internacional de astrónomos mostrou numa simulação que, na formação do Sistema Solar, Júpiter estava mais perto de Marte e, com isso, atraiu uma grande quantidade de material disponível. O planeta vermelho ficou, desta forma, privado de materiais para aumentar o seu volume.
Uma dúvida antiga persistia: "Se os planetas foram formados aproximadamente na mesma época, porquê a relação entre as massas ser tão desigual?". A descoberta da razão foi agora publicada pela revista "Nature" e responde a essa dúvida dos especialistas.
Neste estudo os cientistas afirmaram que Júpiter surgiu para uma distância de 1,5 unidade astronómica (UA), o equivalente à distância entre a Terra e o Sol. Mas, com a formação de Saturno mais tarde, Júpiter movimentou-se para a sua posição actual, cerca de 5 UA. Nesse caminho percorrido existe, hoje em dia, uma cintura de asteróides.
Kevin Walsh, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em San António (EUA), disse que as "nossas simulações mostraram não só que a migração de Júpiter era consistente com a existência da cintura de asteróides, mas também explicou propriedades da cintura que nunca tínhamos compreendido".
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