O Comissário Europeu da Agricultura anunciou esta quarta-feira o aumento das verbas de compensação aos agricultores europeus para 210 milhões de euros, face às exigências dos agricultores afectadas pela crise provocada pelo surto da bactéria E.coli.
Na terça-feira a UE já tinha anunciado um pacote total de 150 milhões de euros que seria atribuído como compensação aos produtores agrícolas da comunidade afectados pela crise, valor muito aquém daquele tido como justo, pelos agricultores, face às suas perdas: 400 milhões de euros.
Como tal, as vozes de protesto e exigência voltaram a insurgir-se, provocando novo anúncio do Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, ao revelar o aumento do valor do pacote de compensação para os 210 milhões de euros.
Um pacote visa compensar financeiramente as perdas dos agricultores no espaço europeu. Desde o início da crise da bactéria E.coli, que os agricultores acumulam toneladas de produtos nos campos e armazéns devido ao medo de contágio que pairam sobre os mercados e consumidores.
As indefinições e incertezas que rodeiam a origem do surto têm piorado a situação, servindo para alargar o leque de produtos que possam estar infectados: as suspeitas já apontaram para pepinos, rebentos de soja, tomates, abóboras, alface e pimentos.
Numa altura em que informações contraditórias abundam (foi avançado tando o decréscimo como o aumento do número de pessoas infectadas), Dacian Ciolos confessou «não saber como as coisas vão evoluir», relegando para «finais de Junho» o momento de reavaliar a situação.
Até ao momento foi registada a morte de 26 pessoas devido à bactéria E.coli, num surto infeccioso que já atingiu cerca de 2,700 pessoas.
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