O sindicato policial espanhol SME-CCOO manifestou, esta sexta-feira, "absoluta indignação" pela decisão do conselheiro do Interior da Catalunha, Felip Puig, de ordenar o desmantelamento do acampamento de manifestantes na Praça da Catalunha durante a manhã e não de madrugada.
Antoni Castejón, porta-voz do sindicato, afirmou que a decisão pôs em perigo os agentes enviados para o local onde realizaram várias cargas sobre os manifestantes, que resistiram pacificamente, causando pelo menos 120 feridos, entre eles vários jornalistas.
O porta-voz insistiu que este dispositivo deveria ter sido accionado durante a madrugada, para poder actuar quanto estavam menos pessoas na Praça da Catalunha, permitindo assim um maior "efeito surpresa" e sem "o efeito chamada".
Quando começaram a circular noticias sobre a acção policial pelas redes sociais, milhares de pessoas convergiram na Praça da Catalunha onde se uniram aos manifestantes que ali tinham pernoitado.
Muitos desses milhares uniram-se ao protesto, tendo conseguido furar um cordão policial, o que elevou ainda mais a tensão no local.
Cerca de 200 agentes dos Mossos d'Esquadra, a polícia autonómica da Catalunha -- a maioria da secção antidistúrbios -- e 100 guardas urbanos participaram na acção, tendo sido apoiados por um helicóptero policial.
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